terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mais tarde, após assinar o contrato, as coisas ficaram sérias e começaram a andar muito rapidamente. Spencer e Brent terminaram a escola por ensino à distância; Brendon tinha aulas durante o dia, praticava durante a noite e passava com muito esforço em seu último ano escolar. Ryan, decidiu abandonar a faculdade no fim de seu primeiro ano, causando uma grande discordância com sua família. “Quando contei ao meu pai que queria parar de estudar e escrever músicas, ele não gostou. Foi uma batalha entre eu fazer o que me fazia feliz e o que o fazia a ele feliz”.

Os quatro amigos então fizeram as malas, saíram de casa e foram para College Park, em Maryland, para gravar o álbum de estréia com o famoso produtor Matt Squire, que já trabalhou com Thrice e The Receiving End Of Siren. Algumas bandas passam toda a sua carreira apenas esperando fazer um álbum tão complexo, coesivo e criativo quanto A Fever You Can’t Sweat Out. Não o Panic! At The Disco: eles trabalharam para conseguir logo na primeira tentativa.“Nós não queríamos fazer um álbum que tivesse 11 faixas da mesma música,” explica Ryan. Para ter certeza de que isso não aconteceria, a banda teve o conceito de dividir o álbum em duas partes: a primeira sendo futurista, cheia de bateria elétrica e sintetizadores, e a segunda sendo nostálgica, cheia de pianos vaudeville e acordeões. “Eram dois extremos de influências sendo colocados um ao lado do outro: temos a música mais eletronica no álbum e também temos a mais antiga e fora de moda.” A banda pegou certos ponto de suas maiores – no entanto não visíveis – influências: a estrutura melódica do Third Eye Blind, intrumentação teatral Real e as vívidas e narrativas letras do Counting Crows. “Você não ouviria nosso cd e diria, ‘hmmm, esses caras são influencidos por Fleetwood e Counting Crows’, mas essas são as nossas bandas favoritas,” insiste Spencer.

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